terça-feira, 14 de dezembro de 2010

domina-me o corpo, que mais ninguém soube controlar (...)

Sinto cada vez mais que algo mudou, reconheci muitas vezes que errei em tudo, e pensava cada dia como haveria de mudar em relação a ti, sem magoar todos os outros que me rodeiam. Questionava-me a mim mesma ,cada atitude incontrolável que me precepitava e acabava por acontecer. Imaginava mais tarde, cada momento perfeito, e cada sentimento passado contigo, algo tão lindo, algo tão delicado que me tocava no coração, e me fazia tremer todo o corpo com um simples toque, onde eu tinha cada vez mais medo de errar e ia dominando lentamente, tendo sempre a situação controlada, para que nada acabasse mal. Um simpes olhar, era-te dado com receio, e um minimo aproximo já representava um grande passo, até que te tocava no rosto e sentia toda a perfeição do teu corpo que, tremia com um momento de sedução, e ia acabar por passar de um simples toque e passar a um sentimento incontrolavel que domina por completo todo. O nosso olhar apróximava-se, e cada vez mais, já não sentia que algo ia avançando naquele momento, apenas sentia o nosso apróximo lento olhando-te fixamente, passando a mão com toda a delidadeza em ti, até que fechavas os olhos, e já só sentia o contorno dos teus lábios seduzirem os meus. Apartir dali, já não tinha pensamento nem imaginação tudo aquilo absorvia o meu ser, e dominava por completo o meu corpo com um simples olhar.
Sentia a minha mão avançando cada vez mais, e já sem o dominio dela ia reparando no tacto que sentia todo o teu corpo sem uma única peça de roupa. Começava a deixar-me ir, e o teu aperto no meu corpo a cada momento mais forte era constante, a tua mão que me agarrava por completo era como um botão que comandava tudo o que ia passando. Abri os olhos, e vi em ti um brilhar tão perfeito, que me marcou mutuamente, a minha mão estava humida de percorrer todo o teu corpo sem dignidade, e via-te fazer provocações silênciosas seguidamente, até que me beijavas novamente e tudo voltava . Respirava fortemente por cada palpite dado no escuro que me dizia para fechar os olhos outra vez, e deixar-me levar até ao fundo do mundo, o meu coração desligava-se por completo, e depositava em ti toda a confiaça sem ficar com um único desconfio escondido.
O meu atrevimento era cada vez maior, e depois de já ter chegado onde queria senti mesmo com todas as forças que conseguiste deixar-te levar comigo e eu contigo, sem a minima noção do que poderia acontecer, apenas deixamos passar e tudo aconteceu naturalmente.

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