terça-feira, 14 de dezembro de 2010

entende o meu sentimento, eu entenderei o teu.

Num simples momento, senti-te renunciando todas as coisas que poderias ter saboreado, eu relembrei os tempos eu que por um lado "morres-te para que eu pudesse viver". Mesmo sem a coragem, embarcas-te comigo numa aventura, na qual sabias não ter retorno. Apreciei todo o teu  esforço, compartilhei o meu corpo contigo e por ti repetia tudo outra vez. Sabíamos que viriam perigos incontáveis, terrores e males, temia o desconhecido que se afigurava pavoroso. Todas as coisas grandes e duradouras que até hoje se fizeram envolver a um acto semelhante seriam vencidas e jamais renascidas. Toques e palavras que só existem uma vez na vida, tensos e temidos, repetiam-se mutúamente vezes inumeraveis. Sintomas, lágrimas de alegria contornavam-me os olhos, o  tremer do meu corpo que pedia auxilio do teu amor, e o coração trémulo comungando o medo. O silêncio apoderado, o teu toque que se fazia sentindo, eu junto a ti, teria toda a seguridade do mundo. Reconheci todas as expressões do teu rosto, auxilio das minhas lágrimas,  o teu suspiro forte criava afecto entre o nosso corpo, enbelezando todo o momento. Eu chorei por amar, criei em tempos um medo do passado e deste-me todo o presente seguro. Deixei-te liderar e confiei em ti todo o meu ser,  limitei-me a encostar lentamente a cabeça no teu ombro, até que uma lágrima caisse. O meu coração bateu mais forte que nunca, pelo amor poderoso pelo sentimento da tua alma vencedor das nossas vidas, que nos permite ser felizes. Tivemos em tempos, uma mente repleta de desejos, havia pedidos no vazio sendo engolidos pelo silêncio, e momentos relembrados mutuamente pelo medo de serem desvendados. Tudo com o cuidado total, o medo que ia avisando e não tencionava repeti-lo. Aventuras há muitas, esta é a nossa, e só nossa, orgulho-me a cada segundo que tenha tudo sido assim, repeti vezes sem fim a mim mesma que iria mudar, e não te ia magoar, nunca. Chorei bem forte em frente ao relento, culpei-me inocentemente com toda a força por meras discuções, pedi para voltar atrás, pelo menos só uma vez, até pedia um sorriso, em troca da minha vida. Sou alegre e sou feliz, sinto-me concretizada pelos sonhos de toda a vida, remencionei tremendas vezes o nosso "para sempre" e caricaturei o teu nome em sangue no meu coração, para que de uma sicatriz mortal, ouvesse um  desejo. Posso não dizer que talvez não acabe, mas o que tu marcas-te jamais alguém marcará, e levarte-ei para sempre no meu coração, pelo menos, porque sonhei, que em mim, o alimento do meu sangue que desenvolve o coração e cria amor, foi criado por ti. Desconhecia inesplicaveis atitudes, acontecimentos inesperados e cenas não programadas, nem sempre tudo era um mar de rosas, mas ia-se tornando á medida que o tempo passava, á medida em que, em cada beijo havia mais a dizer e a explicar. Dia após dia sentimentos reinantes de um choro tornar-se-iam alegria, felicidade, esperança. Imensas vezes, se visses, o meu amor da minha mágoa, a tristeza que causou, verias os meus olhos rasgos de água. Imaginava deliberadamente razões incintestáveis, incertas talvez, apenas por uma razão que faltava dares-me. Talvez opções, talvez meros acontecimentos da natureza, mas certamente algo que magoava, algo que em ti, eu desconhecia, ainda. Posso dizer, inseguramente, que não sei se confias em mim.

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