terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O amor, e o mar.

Pelas areias soltas, movediças e insolentes, corria uma brisa, movendo todo o areal todas elas ficaram loucas e levantaram juntamente com o vento. O sol transmitia  os seus raios directos, que atingiam toda a praia, sem dó nem mágoa daqueles seres vivos inofensivos. Plantas no topo do areal cresciam somente com a sua luta dura pela sobrevivência, sem escolha ou opção de mudar. Aquelas ondas, engoliam a terra, manifestando seu território dominando por completo tal imensidão. Tentei ainda desvendar e decifrar todo o segredo guardado ao fundo do mar, toda aquela beleza decorada com todos os tons de azul. Havia uma pequena gaivota sobrevoando os céus, limitando-se a sobreviver num local onde ninguém apreciava seu esforço. Pelo contrário, mudei o meu pensamento, e relembrava a todo o momento o meu passado, onde num dos capítulos do livro da minha vida se destacava a negrito profundo o teu nome, o nosso amor, a nossa história, os nossos momentos(...) Fiz das rochas maciças e revestidas de poder, que invadiam pelo mar dentro,  uma comparação, na verdade, igualmente entrei na tua vida e reinei no teu coração, agora deixa-me vencer tal como as rochas prescistem e vencem neste mundo. Fiz da nossa vida um cofre, ajudaste-me e deciframos todos os códigos do amor, criamos o nosso próprio inigma, e prometi guardá-lo bem forte, para nunca mais me deixares. Todo este pensamento, iniciado dum simples beijo acresceu uma chama em mim, aquela chama que contigo se mantinha acesa para toda a vida, e sem ti, acabaria por se apagar facilmente. Porque és a chama que me aquece no mar, porque és a droga que me consome, porque  és o capitulo mais lindo da minha vida.

1 comentário:

  1. na verdade, fiquei sem palavras!
    a cada texto teu que leio, fico com mais entusiasmo para ler o próximo. escreves tão bem! os meus parabéns, tânia, é uma excelente escritora. um beijinho

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