sábado, 27 de novembro de 2010

incerto

por todas as vezes, em que desconheci
tal poder, que me atormentou, 
algum sentimento me absorveu,
isolei meu corpo, minha mente, desapareci.
mesmo quando não podia ver, foste meus olhos
viste em mim, o que mais ninguém veria
teu poder, me levantou quando não podia alcançar,
pesadelos, e visões que se opunham a cada dia.
foste minha fé, alguém acreditou,
não mudei, não fingi, sou quem sempre fui,
mas hoje, sou quem sou porque esse alguém me amou.
senti as brisas intrépidas, escondi meu coração,
descodifiquei meu tacto, meu cheiro,
toquei o céu, encontrei e senti lá tua mão
é admirável meu reconhecedor tacto, 
criando lágrimas, alegria, tremenda volúpia (...)
reparti meus poderes, aterrorizei com esse facto,
mas o sol que renasce, e cristaliza minha alma (...)
dá-me força, coragem, razão e vitória,
talvez falhasse, ou nem tentasse, por uma palma,
não desisti, reiniciei um plano que elaborei,
com desconhecido conteúdo, sou eu protagonista,
um filme, um sonho, eu já não sei.
acredito na mera ilusão, incerteza (...)
conheço bem essa razão, na qual mudei,
mudou pensamentos, ideias, ventos de firmeza,
alguns, ingénuos, nos quais(...)nunca me fiei.

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