sábado, 27 de novembro de 2010

one day (...)

naqueles dias, em que sentes o chão móvel, criar gretas profundas, e o comparas com o teu coração, a soltar a sua fúria de dor, obrigas-te a dar um grito seco, tenso, e  soltar uma lágrima. por momentos, ergues a cabeça, enches os pulmões de ar, e através do oxigénio que os glóbulos vermelhos transportam até ás células, os teus músculos fortalecem e ainda dão uns passos, superam umas barreiras, mas quando olhas para a frente, desistes do caminho desconhecido que se propõe perante ti. o teu corpo, tem limites, e desidrata facilmente, nenhum de nós é Deus, mas também, ninguém é inofensivo, e quando te levantas novamente, sob um grande desafio revés uma recordação marcante na tua vida,  a tua força não mede poderes, recorre ao amor, que vence todos os dias. durante esta prova, um instinto intolerante, alertou de uma imagem que desconhecia, os olhos brilharam e fixaram-se nas nuvens azuis que todos os dias viam, mas desta vez, eram diferentes. o céu estava cinzento, com nuvens umas sob as outras azuis claro, e algumas até brancas,  e por trás delas, via-se um vermelho forte, que o sol elaborou, mas não quis repor perante todos, então, aguardou o momento correcto e disfarçou a sua beleza em tempos quando só o olhar intrépido e regular se atirava aquela imagem. as pupilas fecharam automaticamente, ordenadas pelo cérebro que já se sentia cansado, após tal momento, houve uma cegues que imobilizou a minha mente por segundos, e tornei-me incontrolável. já á muito tempo, que não sentia nada assim o meu corpo destabilizou-se, surgiu um arrepio forte, foi veloz mas mexeu comigo e eu fiquei sem sentidos. deitei-me sob o inseguro, sem medo do lado de baixo do inferno, e não temi o inevitável, deixei-me levar, e até hoje, não sei onde irei parar. Olhei para trás, e bem lá no fundo,  os acontecimentos que me perturbaram, e aquele céu sufocante já não existia (...)

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