sexta-feira, 26 de novembro de 2010

M (L)

e quem sabe o dia de amanhã (...) a cada ser lhe é fornecido algo, ao qual chamam, vida! cada um será ciente de lidar consigo mesmo e com a vida em simultâneo. para uns, é uma questão de deixar o tempo passar, para outros, é algo ao que tentam dar uma definição concreta. toda a vida é formada por prazos de tempo limitados, dos quais, dias, horas (...) e por esses prazos de tempo, se seguem alguns tempos formados, nos quais, o passado, o presente, o futuro!
Todos os dias, a nossa mente é um núcleo de informação, na qual se junta essencialmente os momentos e marcas que traçam as nossas vidas, os bons, maus momentos (...) O presente, é aquele que nós definimos, aquele que acontece e nós ainda podemos "mudar". O futuro, é baseado nos sonhos, irrealidades, e acontecimentos onde todos se fiam e quase nenhuns realizam! Eu, não choro o passado como muitos fazem, basicamente, recordo todas as "imagens" mais lúcidas que os meus olhos gravaram na minha mente, e nas visões se recolhem todos os sentimentos que fazem o meu corpo se revolucionam. Não poiso o queixo sob os braços dobrados, não suspiro o oxigénio que os meus pulmões absorveram numa forma de arrependimento,  não lamento os gestos que deixei para trás e os passos mal dados que cometi! todo o ser erra, todo o ser aprende com os erros, todo o ser cresce a aprender.
Presente, uma vida tão distinta em todas as suas faces, todas as personalidades que eu tenho e tantos ou todos  desconhecem, os vértices que me fizeram chegar tantas vezes ao topo e os seus simétricos que me humilharam ao nível mais baixo algum dia alcançado. O passado que vive comigo mas não me tormenta, os arrepios que me definem o corpo apesar de não os interpretar, e todos os sentimentos que tantas vezes ignoro por uma personalidade dura, complicada, difícil  que me define, pela arrogância que crio ao ter um orgulho enorme. Todos os olhares que fazem cegar a interpretação dos  outros, os sorrisos sinicos que fio em muitos e os fazem pensar (...) atitudes que não compreendem e se baseiam no que ouvem dizer! tenho um murmuro que me persegue a vida, uma fama que não me larga por nada, uma enorme inveja criada por tantos que ainda não se encheram, uma grande admiração por outros, e a alguns um desejo de saber o porque, a razão certa de eu ser assim, e como será ser, assim.
o futuro, não o desejo, não o procuro, não o tenciono formar, deixo acontecer. certezas há poucas ou nenhumas,  ninguém adivinha as gotas de água que num segundo se desfazem na crosta terrestre numa noite chuvosa, os raios de sol que invadem a camada de ozono e trazem vitaminas aos seres vivos, ninguém sabe o que, onde, como, quando, e, mais que isso, o porquê?! o tempo mais esperado por todos, o medo de tantos e a incerteza de outros (...) nele,  caracterizo seguramente a minha felicidade! nele, proporciono um monte de inovações e criações inesperadas, nele,  trago o desejo de ser feliz, com quem amo! essencialmente, no futuro, quero-te a meu lado! não sei explicar, mas, quando o nosso passado relativamente ao amor é tão doloroso, quando o nosso coração despedaçado se une em pequenas partículas,  e por fim se constitui de novo, quando após tanto, já não acreditava no amor novamente (...) o meu coração revoltou o  seu sentimento, mais forte que nunca, e não sabendo bem como, desta vez, não o consegui parar, não consegui  ignorar um  sentimento, que no final de contas, seria só mais um, que iria renegar!
 é como se fosse de novo criança e ainda estivesse a aprender a amar, como as crianças aprendem a falar, é como se sentisse a felicidade, como as crianças se sentem ao aprender a andar, é como saber que voltei, como um cego volta a ver! mais que tudo, sou um mudo que volta a falar, e nas minhas primeiras palavras, gritaria ao mundo bem forte sem medo, que estou apaixonada!

amo-te, e mais, não sei.

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