sexta-feira, 26 de novembro de 2010

irrelevante

eu comparei-o em tempos, á força mais fria algum dia conhecida (...) passei por montes e vales, descodifiquei horizontes, com uma raça de vencer tremenda, andei  no inseguro com ausência do presente, e senti-me abandonada, com um futuro intrépido, desconhecido de uma forma alucinante. chorei com a maior raiva presencial num orgulho  medronho que me destruía sentimentalmente, eu venci os fracos e os fortes, com a  personalidade que criei de mim mesma (...) aclamei aqueles que em quem nunca acreditei, resei, por aqueles que já existiram, e agora, desistiram, já sussurrei, por falta de um sentido, que me foi negado! quando me apercebi que transportava uma pedra em gelo revestida de aço e sem sentimentos, ao qual chamava de coração, pensei que nunca mais iria saber amar (...) foi uma dor que me imobilizou, sugou-me todos os sentidos, fazendo de mim, um ser sem sentimento, um "monstro" com uma raiva interior enorme, renunciando os pecados e o amor que não senti!  houve um algo, um alguém que me fez mudar, houve uma personagem que encantou uma historia de luta e de incertezas, e a está a transformar num conto de fadas, houve uma preocupação desse alguém que soube lidar comigo, coisa, que até agora, ninguém soube fazer. aqueceu-me a dor e derreteu um gelo inquebrável em tempos, acariciou o meu ser, e desfez todas as barreiras de qualquer material que me englobavam, compreendeu a minha posição e trouxe-me um sentimento, que o meu coração ignorou, durante tanto tempo. é uma incerteza, é um algo que está a criar em mim, é como se fosse uma nova vida, por um lado, que me faz feliz!
(são pequenas palavras indescritíveis do presente que ela me criou)

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